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Experimentar o amor respirando no medo

  • Foto do escritor: Brena Marques
    Brena Marques
  • 17 de out. de 2023
  • 1 min de leitura


Somos adultos com uma criança interna regida por medos, traumas e apegos. Aprendemos o que é o amor a partir dos nossos pais e de lá seguimos repetindo, entendendo que aquilo é o amor. Mas e se o amor não for aquilo que nos disseram que era? E se o outro realmente não for capaz de nos completar ou suprir nossas necessidades?


Muitas vezes o controle está disfarçado de amor. “ Mas eu te amo, não faça isso, é para o seu bem…” E muitas vezes cedemos sem perceber porque queremos ser amados. Porque temos uma tendência a valorizar o previsível, as relações longas, o conhecido; pois em algum nível é confortável. E se a busca por essa tranquilidade, estabilidade e controle forem uma grande ilusão? E se forem, na verdade, o nosso sofrimento? Estamos constantemente tentando amar, afastando-nos do amor. O medo da rejeição e da insuficiência… a sensação de não ser prioridade e não se sentir amado. Tudo isso vem de possíveis traumas vividos na infância, como também de construções sociais e históricas. E se, na verdade, tivéssemos que respirar no nosso medo para podermos amar? Respirar na insegurança, na rejeição, no abandono... Respirar nos sentimentos que tanto nos causaram medo na infância, para podermos descobrir o amor.


Amar é verbo. É ação de enfrentamento.


Na imagem Marina Abramovich e Ulay na performance Breathing In/Breathing Out (1977). Próximo post vou falar um pouco sobre como essas performances envolviam reflexões acerca dos relacionamentos e interdependência dos artistas.


Até mais,


Brena.

 
 
 

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